Muitas pessoas que assistem às vitórias alheias costumam dizer: – “Ah, esse cara aí teve sorte na vida!” Nego-me a acreditar que existe sucesso gratuito. Ninguém me convence de que a sorte é apenas uma dádiva celeste e que nosso destino está milimetricamente traçado. De fato, uma pessoa é vitoriosa ou amarga fracassos como consequência de suas opções de vida.
“Quem planta colhe”. “Faz por ti que te ajudarei”. Essas, sim, são máximas nas quais acredito piamente. Se em nossas trajetórias plantarmos trabalho, esforço, comprometimento e envolvimento temperados de doses de pensamento positivo, vamos colher conquistas, vitórias e realizações pessoais. Dessa forma, o êxito depende, sobremaneira, da transpiração, e não apenas da inspiração.
Conhecemos uma pessoa vitoriosa no “arriar das malas”: Sua postura é firme, a gesticulação é contundente e o olhar é confiante e entusiasmado. Da mesma maneira, identificamos, facilmente, o fracassado: o pessimismo é notório, a cabeça encontra-se, covardemente, inclinada e o olhar fixa as altitudes menos elevadas. O fracassado é o rei da inoperância, da inércia, do improviso e do adiamento. Já o vitorioso é o príncipe do dinamismo, do trabalho, dos aprendizados, dos objetivos claros e das estratégias efetivas.
Certa vez, numa live sobre gestão de carreiras salientei o quanto uma faculdade é importante no currículo de um indivíduo. Indubitavelmente, a formação superior é relevante para quem deseja construir vitórias nesse mercado tão acirrado. É certo, também, que, quanto maior o prestígio de uma instituição de ensino superior, melhor para o currículo do aluno. Portanto, você deve escolher, com muita seriedade, a faculdade a qual vai investir em torno de quatro anos da sua vida. Ao escolhê-la, muitos fatores devem ser atentados, tais como: existência de projeto pedagógico consistente, professores qualificados e titulados, visão educacional vanguardista e atividades pedagógicas complementares.
Sem dúvida, a universidade escolhida tem uma relevância descomunal para o êxito profissional. Devo dizer, porém, que ela representa muito, mas não é tudo. Sucesso laboral está relacionado, também, a outros tantos fatores que dependem, exclusivamente, da própria pessoa.
O primeiro fator é a paixão pela sua profissão. De nada adianta alguém estudar na melhor escola de Administração do país, se não possui vocação para gerir empresas. Por conseguinte, é preciso, antes de tudo, descobrir-se; saber qual é a atividade que promove sua autorrealização.
O segundo fator é nunca se esquecer de fazer a sua parte. Por exemplo, conheci pessoas que se graduaram em escolas de elevado prestígio e que não alcançaram qualquer projeção profissional. Conheci outros que se formaram em faculdades sem muita notoriedade, e, no entanto, superaram barreiras e empecilhos, transformando-se em grandes e formidáveis profissionais.
Um diploma de uma escola renomada é muito importante e conta muitos pontos em uma seleção de um candidato a emprego. Há, porém, muitas empresas que usam uma série de critérios modernos, criativos e vanguardistas em processos de recrutamento e seleção de pessoal. Assim, para alcançar sucesso profissional não basta possuir um certificado de uma faculdade de fama. Muitos outros fatores, além desses que já abordamos, contribuem para o alcance do êxito profissional. Vontade de aprender de forma contínua, perseverança, postura proativa, bom relacionamento interpessoal e garra para vencer são qualificativos singulares para quem quer arquitetar seu justo sucesso.
Toda pessoa que alcança vitória sabe que seu sucesso depende muito mais dela do que das contingências. Assim sendo, independente da instituição educacional, palco da sua formação acadêmica, o sucesso depende, sobretudo, de uma construção pessoal. O brilho profissional está relacionado a uma composição de atributos, de escolhas e opções de vida, e não apenas de eventos isolados. Somente com a consciência dessa realidade, teremos indivíduos muito mais próximos de grandes conquistas e singulares realizações pessoais.